sexta-feira, 6 de março de 2009

Sociologia: O contexto da emergência da Sociologia: Modernidade e sociologia (O indivíduo) O contexto do surgimento da Sociologia

O contexto da emergência da Sociologia: Modernidade e sociologia (O indivíduo)

1- Um novo olhar para o mundo.
· Idade média, renascimento, século XIX.

2- Dimensões da interioridade.
· O novo papel do estado
· O desenvolvimento da alfabetização e a difusão da leitura.
· As novas formas de religião.

3- Mudanças.


Um novo olhar para o mundo
Idade média:
· Indistinção entre o público e o privado.
· Idéia de um mundo pequeno
· Poucos sabiam ler e escrever
· Conceito estático de homem
· Concepção de tempo (circular, as estações do ano ditavam o ritmo)

Renascimento:

Idéia de tempo linear:
· Irreversibilidade do tempo
· Incerteza
· Mudança de ritmo

Alteração na noção de espaço
· A idéia de um mundo maior
· A descoberta da América
· Perspectiva
Século XlX:
· Desenvolvimento da subjetividade. (a busca do “eu”)
· Literatura de civilidade (manuais de etiqueta)
· Diários auto-biográficos e as cartas
· Gosto por solidão
· Amizade
· Desenvolvimento do gosto. (particularidade)
· A história da casa

Dimensões da interioridade:

· Desenvolvimento do indivíduo
· Protestantismo

O contexto do surgimento da sociologia

1. A revolução industrial
2. As transformações do século XIX
3. As exposições universais

Revolução industrial:
Propiciou a separação entre a moradia e o local de trabalho. O nome “revolução industrial” surgiu em 1820,para tentar retratar as mudanças na vidas das pessoas. A revolução em si, surgiu em meados de 1780. A revolução estava relacionada com um sistema fabril mecanizado que produz quantidades tão grandes a um custo tão rapidamente , que não precisa mais depender da demanda existente,pois ela cria o seu próprio mercado .
· Trouxe miséria e descontentamento
· Trouxe a disciplina fabril

As transformações do século XIX


· Dualidade → Progresso → Tempo linear → Evolução
↘ Desordem
(O ritmo da mudança é uma característica do séc. XIX)

· Cidades → Palco das transformações. Houve um grande esvaziamento do campo.
· Crescimento desmensurado.
Ex: pop. Paris:
  • 1800 - 600.000 hab.
  • 1850 - 1,2 mi hab.
  • 1900 - 2,5 mi hab.

· Surge o subúrbio
· Surge o anonimato
(solidão)
· Luz → difusão da energia elétrica → sociabilidade noturna
· Trens → velocidade → simbolo da velocidade das transformações.
· Ligar distancias
· Dinamizar as comunicações
· Ajudou a baixar o custo do transporte
· Imprimiu precisão ao tempo
· Expressou a mobilidade da sociedade
· A sede pelo novo

As exposições universais (em inglês Great Exhibition of the Works of Industry of all Nations)
A 1º de Maio de 1851 abriu ao público, em Londres, “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria de Todas as Nações”. Uma data que ficará na História por ser a primeira exposição internacional de indústria. No dizer empolgado de Gibbs-Smith: “Pela primeira vez na história do mundo, os homens das Artes, Ciência e Comércio foram autorizados pelos seus respectivos governos a reunir-se para discutirem e promoverem os objetivos para os quais as nações civilizadas existem”.
O Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda, com a Exposição do Palácio de Cristal de 1851, inicia o período mais áureo da sua história como a nação mais poderosa do globo, dona e senhora do mais extenso império que o mundo jamais vira e de uma frota naval maior do que a de todo o resto do planeta reunido. Uma realidade de que os Ingleses tinham plena consciência e que lhes dava uma confiança suprema na sua nação e nas suas instituições.
Dentro de cada seção nacional, incluindo a britânica, a Comissão tinha igualmente regulamentada a divisão e distribuição dos objetos por seções: maquinaria, a norte; matérias-primas e produtos agrícolas, ao sul; e, por fim, os produtos artísticos e manufaturados, no meio. Cada seção era da responsabilidade do seu comissário ou agente nacional.


Até o séc XVIII , a França realizaça exposições nacionais de produtos industriais. Em 1851, a Inglaterra realiza uma feira universal (Hyde Park)

3 aspectos importantes:

· Mercantil
· Lúdico (ligado ao lazer)
· Ideológico – pedagógico


quinta-feira, 5 de março de 2009

Direito: O caso dos Exploradores de Cavernas


O Caso dos Exploradores de Cavernas


O Caso dos Exploradores de Cavernas :( The Case of the Speluncean Explorers), é um ensaio do autor norte-americano"Lon Fuller" que foi publicado nos Estados Unidos em 1946 e no Brasil em 1976.

Sinopse:


Newgarth, 4299. Cinco membros de uma sociedade Espeleologia entram em uma caverna e acabam soterrados. As vítimas conseguem entrar em contato com as equipes de resgate que estão do lado de fora da caverna através de um rádio.
Depois de vinte dias são informados de que o resgate irá demorar e podem morrer de fome. Um dos exploradores, Whetmore, convence os outros de que um deve ser sacrificado para servir de comida aos outros e propõe um sorteio para escolher o sacrificado. Whetmore acaba sendo assassinado e comido pelos companheiros.
Depois que são resgatados, os quatro sobreviventes vão a julgamento por homicídio. Começa então um debate entre os juízes sobre Direito natural e Direito positivo.



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segunda-feira, 2 de março de 2009

As Cruzadas


Introdução

As cruzadas foram tropas da Europa Ocidental enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e a cidade de Jerusalém (O nome Cruzadas é porque os cristãos teciam uma cruz nas suas roupas, simbolizando o voto prestado à igreja). A guerra,que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos sobre os mulçumanos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato, de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
O período compreendido entre os séculos XI e XIII foi caracterizado por importantes mudanças, fruto da crise do sistema feudal, promovendo um processo de grande marginalização, impossível de ser absorvido pelas cidades então existentes ou que formavam-se.
As cruzadas são vistas como uma "válvula de escape" para a crise provocada pela marginalização sócio econômica. Milhares de europeus marcharam em direção à "Terra Santa" obedecendo ao chamado da Igreja Católica, mas ao mesmo tempo, movidos pelo interesse na possibilidade de saque ou de conquista de terras.
Alguns reis participaram do movimento, pretendendo o aumento de poder, numa época de crise feudal, como por exemplo na 3° cruzada, também conhecida como cruzada dos reis.

Organização

Em 1095, Urbano II, em oposição a este impedimento, convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses foram a combate pela promessa de que receberiam reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja; contudo, esta primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas em combate.

Após isso, outro exército ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderança de Godofredo de Bulhão, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalém, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.

Outros confrontos deste tipo ocorreram, porém, somente a sexta edição (1228-1229) ocorreu de forma pacífica. As demais serviram somente para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente. A relação dos dois continentes ficava cada vez mais desgastada devido à violência e a ambição desenfreada que havia tomado conta dos cruzados, e, sobre isso, o clero católico nada podia fazer para controlar a situação.

Embora não tenham sido bem sucedidas, a ponto de até crianças terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraíram grandes reis como Ricardo I, também chamado de Ricardo Coração de Leão, e Luís IX. Elas proporcionaram também o renascimento do comércio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram também novos conhecimentos, originários do Oriente, na Europa, através da influente sabedoria dos sarracenos (muçulmanos) .
Resultados
Entre os resultados que as cruzadas tiveram, podemos citar:
  • Aumento do comércio ocidente-oriente.

  • A burgueria européia ficou mais rica, às custas dos nobres e cavaleiros que foram às cruzadas.

  • Com tanto movimento de pessoas, as cidades e o comércio entre elas se desenvolveram.

  • Alguns dos costumes orientais foram incorporados ao ocidente.

  • Produtos novos orientais foram trazidos para a europa, como Arroz, Canela, pimenta, cravo, açúcar, algodão, café e perfumes.

  • A intolerância aos judeus na europa cresceu, havendo muitos massacres.